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Os muçulmanos umayyad conquistaram a antiga região de Marrocos no século VII, trazendo a sua língua, o seu sistema de governo e o Islão, ao qual muitos dos berberes se converteram lentamente, sobretudo depois de o domínio árabe ter recuado. Na era islâmica o primeiro Estado muçulmano marroquino, independente do Império Abássida, foi o Reino de Nekor, um emirado na região do Rif, como é mencionado no antigo mapa de Marrocos. Foi fundado pela Lenda de Salih I ibn Mansur em 710 d.C., como um Estado cliente da concessão califal.
De acordo com as lendas medievais Idris I fugi para o antigo Marrocos do massacre dos abássidas contra a sua tribo no Iraque e consegui convencer as tribos Awraba Berberes a quebrar a lealdade aos distantes califas abássidas em Bagdá, como se pode ver no antigo mapa de Marrocos. Ele fundou a Dinastia Idrisid em 780 DC. Marrocos tornou-se mais tarde um centro de aprendizagem e uma grande potência. A partir do século XI, surgiu uma série de poderosas dinastias berberes.
Sob a dinastia Almorávida e a dinastia almóada, o antigo Marrocos dominou o Magrebe, a Espanha conquistada pelos muçulmanos e a região ocidental do Mediterrâneo, como mostra o mapa do antigo Marrocos. No século XIII, as Merinídeas ganharam poder sobre Marrocos e esforçaram-se por replicar os sucessos dos almóadas. No século XV a Reconquista terminou o domínio islâmico no centro e sul da Península Ibérica (Espanha + Portugal dos tempos modernos) e muitos muçulmanos e judeus fugiram para Marrocos. Sob a Dinastia Saadi, a primeira dinastia marroquina iniciada pela etnia árabe desde os Idrisids, o país consolidaria o poder e lutaria contra os invasores portugueses e otomanos, como na batalha de Ksar el Kebir. O reinado de Ahmad al-Mansur trouxe novas riquezas e prestígio ao Sultanato, e foi iniciada uma invasão maciça do Império Songhay.
